segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Dia do Circuit Brake




Algo que aprendi há mais de dez anos atrás:
"São nas maiores crises que se encontram as maiores oportunidades".

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O Mito do Empreendedor (continuação)

A Infância e o Trabalho Técnico

É evidente que os pequenos negócios, como as pessoas deveriam crescer e com crescimento vêm as mudanças. Infelizmente, a maioria dos negócios não funciona de acordo com este princípio. Em vez disso a maioria dos negócios operam de acordo com o que o dono quer, em vez de o que o negócio precisa. E o que o técnico que dirige a empresa quer não é crescimento ou mudança, mas exatamente o oposto. Ele quer um lugar para ir trabalhar, livre para fazer o que ele quer, quando ele quer, livre das amarras de trabalhar para o chefe.

O técnico está livre para fazer o que quer. As horas despendidas fazendo o trabalho não são desanimadas, mas otimistas. Existe trabalho a ser feito e isso é o que importa. Então nessa fase você trabalha dez, quinze, vinte horas por dia, sete dias por semana, mesmo quando está em casa você está trabalhando.

Todos seus pensamentos, seus sentimentos se voltam para seu negócio. Você não consegue tirá-lo da sua cabeça, você está consumido por ele, totalmente investido em fazer o que for necessário para mantê-lo vivo. Mas agora você está fazendo não só o trabalho que você sabe fazer, mas o trabalho que você não sabe fazer também.

Você não só está fazendo, mas também o está comprando, vendendo, enviando.

Contudo se você é sortudo, o trabalho paga bem. Seus consumidores não o esquecem, eles retornam, mandam amigos, seus amigos mandam amigos e todos estão falando de você.

Pode acreditar no que estão dizendo, nunca houve ninguém como você. Você trabalha duro pelo seu dinheiro e faz um bom trabalho para todos.

Seus clientes estão loucos por você, eles continuam vindo e você adora isso. Mas então isso muda. Sutilmente no início, mas gradualmente isso se torna óbvio. Você está ficando para trás. Existe mais trabalho para ser feito do que você pode fazer. Os clientes estão descrentes, eles querem você, eles precisam de você. Eles preferem você a qualquer outra pessoa. Você está trabalhando na capacidade máxima.

Então o inevitável acontece. Você o malabarista, começa a derrubar algumas bolas. Não pode ser ajudado, não importa o que aconteça, você simplesmente não consegue pegar todas as bolas. Seu entusiasmo por trabalhar com os clientes diminui. A entrega antes adiantada, agora está atrasada. Os produtos agora começam a parecer velhos. Nada parece funcionar da maneira que funcionou antes.

Os clientes começam a reclamar e o que você faz? Trabalha mais, gastando mais tempo, mais energia. Se você gastava doze horas antes, agora gasta catorze. Se você gastava catorze horas antes, agora gasta dezesseis. Se você gastava dezesseis horas antes, agora gasta vinte. Mas os clientes continuam reclamando.

De repente, você quer se esconder. De repente você se encontra no fim de uma semana incrivelmente estressante, num sábado à noite, debruçado sobre a contabilidade, tentando enxergar algum sentido em meio à bagunça. Pensando em todo o trabalho que você não conseguiu fazer essa semana e todo o trabalho esperando por você na próxima semana. E você chega à conclusão que não vai conseguir fazer tudo.

Em síntese, seu negócio se tornou o patrão, que você pensou ter deixado para trás. Não há maneira de se livrar do patrão.

A infância acaba quando o dono do negócio percebe que não pode continuar da maneira que tem sido feita. Para poder sobreviver, ele terá que mudar.

Quando isso acontece, quando a realidade aparece, muitos negócios fracassam. Quando isso acontece, muitos técnicos fecham as portas e saem andando. O resto segue para a adolescência.
(continua)

Trecho extraído do livro: The E-myth Revisited: Why Most Small Businesses Don’t Work and What to Do About It”.

sábado, 20 de setembro de 2008

Repensar a Estratégia de Marcas

Agora e como nunca, a gestão de marcas tornou-se
um elemento crucial da estratégia das empresas. No
mercado desordenado de hoje, uma marca poderosa
emite um sinal claro que sobressai na confusão. Pode
ajudar uma empresa a diferenciar-se das restantes na
criação de valor acionista. Pode ainda impedir que
os lucros sejam desviados para os competidores ou
para os clientes. No entanto, na maioria das empresas,
a gestão de marcas é dirigida por uma série de
falácias. Um elevado número de executivos têm a
opinião que as marcas são em grande parte construídas
através da publicidade, que são usadas para influenciar
os clientes e que não podem ser quantificadas
nem analisadas. Para ultrapassar estas falácias é
necessária a utilização de uma nova abordagem à
estratégia de marcas, que integre a gestão de marcas
no modelo geral de negócio da empresa. Esta abordagem
recorre a um conjunto mais alargado de elementos
da gestão de marcas e utiliza sofisticadas ferramentas
de marketing para ajudar as empresas a
realizarem investimentos sólidos no desenvolvimento
da marca. Cria uma experiência para os clientes que
personifica a marca nos vários “momentos da verdade”
que se podem traduzir no sucesso ou no fracasso
de uma marca. Adicionalmente, assegura que
toda a organização - particularmente os empregados
que contactam com os clientes - forneçam o serviço
de acordo com a promessa implícita na marca.