À primeira vista parece ser um pouco irrelevante para o dono de uma empresa. Encontrar satisfação, gratificação, pode ser uma meta razoável. Certamente gerar lucro pode ser encarado como um objetivo principal. Mas encontrar felicidade? Isso tende a trazer lembranças como o seu avô fazendo um comentário como, “Trabalho não foi feito para ser divertido – por isso chamamos de trabalho!”
Embora nós reconheçamos que dirigir e construir um negócio não se trata de diversão – e em muitos aspectos não é “divertido” – isso poderia ser aquele elemento essencial que falta em nosso trabalho? E o que aconteceu com a felicidade? E não estamos falando no sentido fugaz e superficial que essa palavra é comumente usada. Mas felicidade como foi idealizada pelos Pais Fundadores da América quando falaram da busca pela felicidade no preâmbulo da Declaração da Independência. Felicidade como foi pensada pelos pensadores e filósofos clássicos que diziam ser uma busca essencial. Homens como John Locke, Epícuro, e Aristóteles.
Não Se Trata Apenas de Dinheiro
“Empresas necessitam de um propósito motivador maior que o esforço pelo materialismo. Tampouco pode basear-se em alguma cruzada evanescente, emocional e dramática. Elas devem basear-se no maior desenvolvimento da vida econômica, na mais fina consideração pelo direito do próximo, na mais forte devoção para com as obrigações de cidadania que garantirão uma liderança aprimorada em toda comunidade e nação; Elas dependem da organização das forças de nossa vida econômica para que possam produzir vidas individuais mais felizes, mais seguras em empregabilidade e conforto, mais amplas nas possibilidades de desfrutar da natureza, mais amplas em suas oportunidades de vida intelectual.”
- Presidente Herbert Hoover em pronunciamento feito em 7 de maio de 1924.
Não Se Trata Apenas de Você
“Amar o que você faz e sentir que seu trabalho importa – como algo poderia ser mais divertido?” - Katharine Graham
Outro aspecto chave desta “busca pela felicidade” do empreendedor é a idéia de que, como proprietário da empresa, quando você emprega pessoas para trabalhar no seu negócio você tem a oportunidade de dar a eles o potencial para encontrar a felicidade, também. Chip Conley, o CEO e fundador do Joie de Vivre Hospitality, invocou o famoso conceito de Abraham Maslow que disse, “Eu acredito que o sentido do trabalho é mais importante que o sentido no trabalho. Quando os funcionários acreditam no trabalho da companhia, todas as necessidades são satisfeitas”. C. William Pollard da ServiceMarter disse, “Pessoas querem trabalhar para uma causa, não apenas para viver”.
O que isso implica é a felicidade, no sentido mais profundo que estamos falando aqui, e pode ser alcançada no trabalho. E você como dono da empresa tem a obrigação de fornecer a cultura e estrutura para facilitar isso. Você deve se perguntar como isso o beneficiaria como dono da empresa. Essa é uma pergunta justa e algo que Pollard menciona ao dizer, “Quando uma pessoa vê uma razão para a tarefa que realiza, ela se torna tão gratificante e satisfatória e tem a confiança de que a missão da empresa está lado a lado com seu crescimento pessoal e desenvolvimento, que uma força é despertada resultando em criatividade, produtividade, qualidade de serviço, crescimento, lucro e valor.”
